A mulher virtuosa de Provérbios

Muitas mulheres piedosas notáveis aparecem em toda a bíblia, mas a esposa virtuosa merece elogio especial(pv 31.29). Essa mulher era esposa e mãe. Durante séculos, as mulheres têm se maravilhado e vêm sendo desafiadas pela vida dela(v.31).
A passagem descreve o tipo de esposa que toda mulher deve ser e que tipo de mulher o homem deve escolher para se casar. Não sabemos quem era aquela mulher, mas como ela era. Essa mulher virtuosa continua mais viva do que nunca.
Essa mulher fora do comum era um paradigma de virtudes: digna de confiança, diligente, organizada e amorosa. Mas é surpreendente como era capaz de ordenar as prioridades de sua vida. O marido confiava plenamente nela; os filhos adultos a elogiavam, e seu lar era um modelo de eficiência. Ela ainda encontrava tempo para atuar na comunidade, para ajudar o pobre e até aumentar a renda da família por meio de investimentos sábios e gerenciamento produtivo de tudo o que era colocado sob seus cuidados. Mas ainda, era tão linda exteriormente como era sábia em seu interior.
A Descrição da esposa virtuosa termina com o segredo de seu sucesso(v.30). Ilustrando o tema da sabedoria encontrado em todo o livro de Provérbios, essa mulher, em primeiro lugar, temia e reverenciava a Deus. Assim, os relacionamentos e responsabilidades eram equilibrados com sabedoria. Ela exemplifica a verdade emitida por Jesus Cristo: "buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas as coisas vos serão acrescentadas"(mt .33). Um olhar atento para a descrição dessa mulher pode ser de valor inestimável para ajudar todas as mulheres a estabelecerem suas próprias prioridades ao administrar o tempo, os recursos e os dons que Deus lhe deu.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Mensagens bíblicas

























livro A Peregrina


Este volume constitui a continuação de O peregrino. Foi lançado em 1684, seis anos após a publicação do primeiro volume. Esta edição em português traz diversas inovações. A nova tradução (1999) combina fidelidade ao texto integral de Bunyan com linguagem atual. Trata-se da mais recente edição brasileira do grande clássico.

Em A peregrina, a história mais uma vez se inicia na Cidade da Destruição, de onde Cristão partira rumo à Cidade Celestial, deixando para trás sua esposa - Cristiana - e seus quatro filhos. Arrependida, ela resolve seguir os passos dele e, junto com os filhos, parte para encontrá-lo.

Nessa longa caminhada, eles se defrontam com as dificuldades do Pântano do Desânimo, enfrentam os perigos do Solo Enfeitiçado, a fúria de gigantes e a atmosfera aterradora do Vale da Sombra da Morte. Mas também encontram amor e proteção nos servos do Senhor da terra.

Através de uma linguagem fluida e simples, Bunyan tece brilhantemente a alegoria simbólica do destino religioso da alma daqueles que abraçam o cristianismo, levando o leitor a uma profunda e comovente reflexão.

A peregrina faz parte da maior obra de ficção na história do cristianismo. Para milhões de leitores, a história de Cristão e sua esposa serve como supremo modelo de perseverança em meio a dificuldades.

Sobre o autor
John Bunyan (1628-1688) foi pastor e escritor inglês.

sábado, 24 de setembro de 2011

Livro Heróis da fé


Esse livro contém as biografias de alguns dos grandes servos de Jesus, foram eles:
.JERÔNIMO SAVONAROLA( o precursor da grande reforma)
.MARTINHO LUTERO( o grande reformador)
JOÃO BUNYAN(o sonhador imortal)
JÔNATAS EDWARDS(o grande avivalista)
JOÃO WESLEY(a tocha tirada do fogo)
JORGE WHITEFIELD(o pregador ao ar livre)
DAVI BRAINERD(um arauto aos peles vermelhas)
GUILHERME CAREY(o pai das missões modernas)
CHRISTMAS EVANS(o joão bunyan de gales)
HENRIQUE MARTYN(luz inteiramente gasta por Deus)
ADONIRAN JUDSON(o missionario pioneiro da birmânia)
CARLOS FINNEY(o apostolo dos avivamentos)
JORGE MULLER(o apostolo da fé)
DAVI LIVINGSTONE(célebre missionario e explorador)
JOÃO PATON(um missionário entre os antropófagos)
HUDSON TAYLOR(o pai das missões no interior da china)
CARLOS SPURGEON(o principe dos pregadores)
PASTOR HSI(o amador líder chinês)
DWIGHT LYMAN MOODY(o célebre ganhador de almas)
JÔNATAS GOFORTH(por meu espírito).

A palavra "herói" não é escrita no sentido pagão, isto é, de grandes vultos humanos divinizados. a Bíblia fala de "homens ilustres em valor", "os valentes", "os fiéis", os vencedores. a vida desses homens inspiram com seus sermões ardentes e empolgantes.
 muitos crentes ficam satisfeitos por, apenas, escapar da perdição! eles ignoram a plenitude da bênção do evangelho de Cristo(Rm 15,29). A vida em abundância(Jo 10.10) é muito mais do que ser salvo, como se vê ao ler as biografias referidas.
que o exemplo dos heróis da fé nos incite a procurar as bênçãos sem medida citadas em Malaquias 3.10!.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Heróis da fé: Celina martins albuquerque


Nasceu em Manaus, AM, a 19 de setembro de 1874, filha de José Martins Cardoso e de Cândida Rosa de Aguiar Cardoso. Casou-se aos 25 anos de idade, no dia 25 de setembro de 1899, com Henrique Albuquerque que, como seu sogro, era prático em navegação nos rios amazônicos.No Pará, converteu-se a Cristo, na Primeira Igreja Batista de Belém que, na época, era pastoreada por Almeida Sobrinho, por quem Celina foi batizada, no batistério do templo à rua João Balby, 406.Em 1910, chegaram os pioneiros do Movimento Pentecostal, que começaram a ensinar a doutrina do Espírito Santo que traziam em seus corações. Celina se interessou pelo que eles pregavam e, crendo na verdade, passou a buscar a promessa de Jesus Cristo.Com a idade de 95 anos, a fiel anciã foi chamada ao descanso eterno, a 27 de março de 1969, em Belém do Pará.
O selo do Espírito Santo veio primeiro sobre ela
Celina Albuquerque e Maria de Nazaré foram as primeiras a declarar que aceitavam a promessa registrada em Atos 2.17-18: “E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e sonharão sonhos vossos velhos; até sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e profetizarão...” Elas se propuseram a permanecer em casa, em oração, até que Deus as batizasse com o Espírito Santo.
À uma hora da manhã do dia 8 de junho de 1911, em sua residência na rua Siqueira Mendes, 79 (atual 161), Celina Albuquerque foi a primeira pessoas, em solo brasileiro, a ser batizada com o Espírito Santo. Estava confirmada a verdade pregada pelos missionários, que anunciavam um novo batismo.
Logo ao amanhecer, a irmã Nazaré apressou-se a ir à casa de José Batista de Carvalho, na av. São Jerônimo, 224, levando consigo a boa nova de que a irmã Celina recebera a promessa conforme a Palavra de Deus. Na casa de José Batista estavam reunidas várias pessoas, entre elas Manoel Maria Rodrigues, diácono da Igreja Batista. Ele declarou mais tarde: “Foi nesse momento que ouvi falar e cri no batismo com o Espírito Santo”. Maria de Nazaré, no dia seguinte, teve a mesma experiência: era batizada com o Espírito Santo.
Imediatamente, todos os membros da igreja tiveram conhecimento do fato e algumas pessoas resolveram ir à casa de Celina, a fim de averiguarem pessoalmente o que estava acontecendo. Entre os interessados estavam os irmãos José Plácido da Costa, diácono e superintendente da Escola Dominical; Antônio Marcondes Garcia e esposa; Antônio Rodrigues e Raimundo Nobre, seminaristas.
Os dois missionários não silenciaram, continuando a pregar a Palavra de Deus. Realizavam reuniões de oração onde moravam, local agora muito visitado pelos membros da igreja. O clima naquela peque comunidade evangélica era de tensão. Formaram-se dois grupos: o daqueles que aceitavam a doutrina pregada pelos missionários e se mantinham firmes nas suas opiniões e o grupo daqueles que rejeitavam a doutrina do batismo com o Espírito Santo e não se conformavam com a presença dos missionários no sei da igreja.
Uma santa mulher; heroína da fé
Entre os cooperadores da primeira hora, na obra pentecostal no Brasil, encontram-se algumas mulheres que, como desprendimento e heroísmo, enfrentaram os maiores desafios. Elas se puseram como verdadeiras colunas, como vasos de ouro nas mãos de Deus.
Celina Albuquerque destacou-se entre elas. Sua bravura evidenciou-se em episódios como o descrito por A. P. Franklin, autor de Entre Crentes Pentecostais e Santos Abandonados na América do Sul, citado em O Diário de um Pioneiro. Reporta-se a um incidente ocorrido em 13 de novembro (de 1911), por ocasião de um batismo, quando grande multidão, armada com facas e laços, estava decidida a impedir a cerimônia. O escritor começa a informar: “Os primeiros batismos eram feitos todos em segredo, geralmente, às onze horas da noite, pois não havia nem templos nem tanques batismais”. E prossegue: “Mas um dia criaram coragem e anunciaram um batismo público a beira-rio. Isso deu tempo para que os inimigos se preparassem. Vieram então várias centenas de homens e pensavam que com violência poderiam impedir o ato sagrado. O líder veio à frente carregando uma cruz. Os poucos crentes que estavam reunidos compreenderam o perigo naquele momento e temeram que sangue fosse derramado, Vingren procurou ler a Bíblia, mas foi impedido. Procurou outra vez, mas o líder tirou o seu punhal e se preparou para lançar contra ele”.
Neste instante, a irmã Celina interveio colocando-se entre os dois, e esse gesto salvou-lhe a vida. Então veio a inesperada providência de Deus: o Senhor fez com que um outro católico, pessoa idosa e respeitável, se impusesse, a gritar: “Chega! Deixem que eles tenham a sua cerimônia”. O líder do grupo intentava concretizar a ameaça, mas sem o mesmo ímpeto foi contido pela palavra do missionário: “Eu faço somente o que Deus quer!” E mesmo sob os riscos, que continuavam, o ato se realizou. E Deus deu o livramento.
Ao ser batizada no Espírito Santo, Celina começou a despertar os irmãos no sentido de lhe seguirem o exemplo, havendo sido, por conseguinte, um marco esplendoroso.


Informações Extraídas:
As Assembléias de Deus no Brasil – Sumário Histórico Ilustrado, com texto de Juanyr de Oliveira, CPAD, 1ª edição, 1997.
História das Assembléias de Deus no Brasil, CPAD, 2ª edição, 1982.
Fotos: História da Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil – CPAD – 1º edição – 2004.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

As catacumbas de Roma - Benjamim scott











As catacumbas de Roma, de Benjamim Scott, constitui-se em uma verdadeira revelação.
Mostra a pureza e o vigor dos primeiros seguidores de Cristo, os quais, mesmo coagidos, foram fiéis até a morte. O escritor lança mão de seguros registros históricos, acerca-se de autoridades renomadas no assunto, como ele próprio, e mostra, pelas inscrições tumulares dos primeiros séculos, a santidade dos defensores da verdade.

Os milhares de peregrinos que visitam Roma não tomam conhecimento desta realidade. Scott afirma que as inscrições exploradas e catalogadas somam 70 mil, significando este número uma pequena fração de uma vasta necrópole com quatro milhões de sepulturas em mais de oitocentos quilômetros de galerias subterrâneas. Nesta silenciosa cidade dos mortos – diz ele – vemos-nos cercados por uma poderosa nuvem de testemunhas, uma multidão que ninguém pode contar, cujos nomes, desprezados na terra, estão inscritos no Livro da Vida.
Quem percorrer atentamente as páginas deste comentário e seguir com precaução as eruditas explicações do seu autor, há de, forçosamente, colher impressões semelhantes as de alguém que recebe, ao percorrer, em pessoa, as sepulturas dos santos.
Este livro é um autêntico cicerone para quem deseja conhecer os lugares onde palmilham aqueles que decidiram não olhar nem para a direita e nem para a esquerda, mas, voluntariamente, entregaram-se ao martírio.

fonte: bibliotecacrista.com.br